
É impressão minha ou a segunda não cabe na segunda? A minha começou assim: Anita, a filhota de 4 anos, com febre de 39 graus desde a noite de domingo. Levanto para buscar mais uma dose de Tylenol. Dez da manhã e nada da empregada chegar. Pia cheia de louça. Caos. Toca o telefone, ligação a cobrar. Ela me diz que os ônibus de Aruja estão em greve, as peruas lotadas demais, que não consegue vir. Talvez depois do almoço... Sinto que preciso passar um e-mail para o meu trabalho. A internet está fora do ar (???). Ligo para o pediatra, o telefone dá ocupado, ocupado, ocupado. A internet volta. Tento entrar no meu e-mail e o endereço que digito todos os dias não existe (!!!). Penso que, se o mundo acabar, vai ser numa segunda-feira! Onze horas. Só um café me salva. Finalmente o pediatra atende. Preciso chegar lá em quarenta minutos. Visto o jeans com o blusão mal-dormido mesmo. Enrolo Anita sonolenta no edredon e entro no carro. Nem tudo está perdido: o trânsito na av. Paulista está livre e o dia lindo. Anita acorda de bom humor e sem febre. Volta do pediatra com um pirulito na boca e uma receita simples: basta vigiar a febre e aplicar um descongestionante nasal. A segunda começa a entrar no lugar. Mas so agora, antes que seja terça, consigo escrever esse post –para esse blog engatar a segunda!