quinta-feira, 30 de abril de 2009

A voz da dona e a dona da voz


Eu não sei tietar. Não sei e não gosto. Tenho pavor das pessoas que ficam esperando os artistas na porta do camarim, gritando, pedindo autógrafo… Morro de vergonha, definitivamente. Mas depois de escutar o primeiro (e maravilhoso) cd do violonista e compositor Chico Pinheiro, “Meia Noite Meio Dia”– um álbum de primeiríssima, todo estrelado, cheio de participações mega especiais -, caí de amores por uma cantora chamada Luciana Alves. Em meio a Lenine, Ed Motta, Maria Rita e Chico César, eu só ouvia ela, essa tal de Luciana, a moça que tinha a voz mais doce e suave que eu já havia escutado. Pois bem, então lá fui eu pro Orkut ver se encontrava a dona dessa voz apaixonante. “Alguém que tem uma voz tão querida e delicada não pode ser chata ou esnobe”, pensei, enquanto clicava para adicioná-la como amiga, escrevia algum scrap todo “tietoso” e morria de vergonha de mim mesma pelo comportamento “de segunda”. Isso foi há mais de cinco anos. Hoje, Luciana é simplesmente uma das amigas mais especiais e valiosas que fazem parte da minha vida. E é por essas e outras que estou tão orgulhosa, feliz e radiante com seu show solo, que acontece na próxima terça-feira, 5 de maio, no Bourbon Street, em São Paulo – e que eu, como fã master, super recomendo a todos os leitores e leitoras do Garotas. Afinal, posso realmente dizer que "senti na pele" o poder da voz e da música dessa artista de primeiríssima! Quer entender exatamente do que estou falando? Então vá ao show - e depois volte aqui para dizer se a minha tietagem de segunda lááá atrás não está mais do que justificada...

Serviço:

LUCIANA ALVES NO BOURBON STREET MUSIC CLUB
Dia 5 de maio, terça-feira, a partir das 21h30
Rua dos Chanés, 127 - Moema - São Paulo/SP
Couvert Artístico: R$ 35.

terça-feira, 28 de abril de 2009

Se essa moda pega...

Imagine a seguinte cena: você está lá no bem-bom com um mocinho, toda feliz da vida. A noite está linda e a coisa começa a pegar fogo. Você, como uma garota super prevenida e bem-resolvida, pergunta para o moçoilo se ele tem um preservartivo, pois só assim vocês podem dar sequência ao momento caliente. Ele, então, tira do bolso uma camisinha diferente: feita de tripa de ovelha. Tudo por causa do meio ambiente, já que os preservativos de látex demoram cerca de 300 anos para se decompor na natureza – e esse feito de tripa, apenas um. Seja sincera: você não inventaria um ótimo pretexto para sair correndo? Eu juro que iria embora. Pra mim, ecochatice tem limite! Ok, cuidar do planeta é absolutamente fundamental, mas ser ecologicamente correto até na hora da transa já é demais! Hoje soube que produtos “green” estão ganhando as prateleiras também dos sex shops. Agora existe vibrador solar – que dispensa o uso de pilhas –, camisinha orgânica (detalhe básico: que ajuda a evitar gravidez, mas não protege contra DSTs) e lubrificante natural! Fiquei apavorada! Já pensou se essa moda pega?

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Salve Jorge!




Hoje é dia de São Jorge. Feriado no Rio. Só lá, pode? Gosto das cores fortes de sua imagem, do cavalo branco, de sua valentia. Fica aqui uma homenagem ao santo guerreiro da Capadócia, e que ele nos inspire a batalhar pelos nossos desafios. Para quem tem de matar um dragão todo santo dia.. Salve Jorge!

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Flerte fatal

Conheci recentemente essa canção do Celso Fonseca. Simplemente deliciosa. A letra toca num assunto tabu: um flerte entre duas pessoas casadas --com outras pessoas... Ou seja, dois casais, e ela demonstrando uma "queda" pelo marido alheio. Há quem classifique logo a coisa como de segunda... de quinta. Mas "Viver é um perigo", diz a letra. Eu tento não julgar nada. Só não tolero a vulgaridade. Faça o que quiser, desde que não seja algo banal, vulgar, se é que você me entende. E a música coloca a situação de de um jeitinho tão interessante, palavras no lugar certo. O desejo às vezes está ali, "mas deixa pra lá". Ou não, como diria Caetano (aliás, separado desde o nascimento de Celso Fonseca. Como se parecem!) Seria uma versão moderna e mais cool da "Namoradinha de um amigo meu" (do Rei)? Achei esse vídeo ótimo em que Celso canta sua "Queda", com Paulinho Moska. Me diga depois: você já viveu algo parecido? E deixou pra lá? Ou não?

terça-feira, 14 de abril de 2009

Já comeu a sua Paloma Pascal hoje?


Quando recebi uma mensagem de um amigo "astro do rock" dizendo que ganhou uma colomba na Páscoa e se lembrou de mim, no mesmo instante imaginei: a colomba só podia se chamar Paloma. Claro! Óbvio! Bastou apenas um clique e logo confirmei a minha terrível suspeita: sim, uma rede paulistana de confeitarias resolveu mesmo batizar as colombas pascais de "Palomas Pascais". Olha que ótimo! Pra piorar, estão sendo comercializadas três versões do bolinho-xará: a Zero, a Light e a Tradicional! É Paloma pra tudo que é gosto! Pior que isso, só ter que aturar os coleguinhas da escola tirando sarro porque a mãe comprou os papéis higiênicos "Paloma". Alguém já viu este absurdo? Laaaaaama! Nunca vou me esquecer de um pentelho que chegou a levar um pedaço da embalagem e tirou no meio da aula, só pra sacanear... Traumas da infância! Agora, fica o mistério: primeiro, foi papel higiênico - um produto de quinta, convenhamos; agora essa coisa de colomba pascal - que na minha opinião é de segunda, já que não suporto frutas cristalizadas (e sem contar que paloma, em espanhol, quer dizer "pomba", e que eu saiba, o símbolo da Páscoa é o coelho). Será que o próximo produto com meu nome vai ser de primeira?

segunda-feira, 13 de abril de 2009

(Des)embalos de sábado à noite

Já falei aqui sobre vergonha alheia – ou, como diz um amigo meu, “VPP” (Vergonha Pela Pessoa), aquele sentimento que vira-e-mexe nos acomete instantes após apertarmos o power da televisão e nos depararmos com conteúdos absolutamente toscos e constrangedores, mas juro que foi neste sábado de Aleluia que eu definitivamente quis abrir um buraco no meio da sala e me enfiar lá dentro por tempo indeterminado. Tudo graças a um programa chamado “50 por 1”, que é veiculado pela TV Record, “apresentado” (com aspas mesmo!) pelo engomado-endinheirado Álvaro Garnero e que eu tenho o maior orgulho de afirmar que desconhecia. Alguém já viu isso? Gente, que vergonha! Será que ninguém nunca teve a bondade de contar pro rapaz que ele não leva o menor jeito para a televisão? Ouso arriscar que nem a Caroline Bittencourt consegue engolir as piadinhas e frases (mal) feitas de seu amado (será que eles ainda são namorados? Ai, juro que tenho preguiça de pesquisar!)... Enfim, mas o fato é que no site do programa, descobri que a proposta inicial de Garnero era a de “dividir 50 das suas principais experiências de viagem com o telespectador”, no entanto, com o sucesso da primeira temporada (?), a equipe resolveu fazer "muito mais". Ok, existe gosto pra tudo nesse mundo, mas na minha modesta opinião, nem as mais belas paisagens de lugares como Grécia, Itália e Egito – países visitados na última edição - conseguem aliviar o sentimento de VPP. Até a trilha sonora é de quinta (parece musiquinha de motel)... A única coisa boa é que depois de assistir algo assim, a gente fica se sentindo o máximo – super talentosa, super profissional, super de primeira. Trocando em miúdos, rola aquela certezinha básica de que brilhar na tevê é apenas uma questão de possuir "alguns milhões de dólares" no banco. Hmmm, será que algum milionário generoso e visionário não quer patrocinar um programa com as autênticas Garotas de Segunda? Cá entre nós, creio que eu e Rô daríamos muito mais audiência do que Garnero e suas madeixas besuntadas… E você, o que acha?

terça-feira, 7 de abril de 2009

O primeiro pedaço do bolo


Foi triste. Sábado passado eu vi Anita, minha filha de 5 aninhos, se sentir "de segunda". Ou pior: ela se sentiu em segundo lugar, em segundo plano... No coração da melhor amiga. Tudo aconteceu no aniversário da mãe dessa amiga. Festão. Muitos adultos e apenas três crianças pulando, correndo descalças entre a mesa dos pais e a pista de dança (enquanto o "djei-djei", como dizia Anita, testava luz e som). Antes que a carruagem das menininhas virasse abóbora para a festa se transformar num programa de adultos, chegou a hora do bolo. As três ali, saltitantes, mirando os brigadeiros e o glacê branco e pink. A filha da aniversariante no meio, Anita de um lado e a amiga número 2 do outro. Pois na hora de distribuir o bolo, a filha da aniversariante deu o primeiro pedaço para a amiga número 2... E Anita se sentiu a última! Chorou, chorou, mas um choro tão sentido que até eu entrei no drama, me lembrando de quando, por algum motivo, era preterida pelas amigas em alguma brincadeira ou programinha. Como dói! Acho que a amiga nem fez de caso pensado. Simplemente se virou para a direita e deu o bolo para a amiguinha mas próxima. Lembrei também do significado do primeiro pedaço do bolo. Ah, é uma espécie de declaração de amor. Quem ganha, pode mesmo "se sentir". É doce ganhar o primeiro pedaço. Tanto que, nem todos os brigadeiros que Anita engoliu junto com o choro serviram de consolo depois daquele "Parabéns". O segundo pedaço do bolo a gente nunca esquece... E você, qual foi a última vez que ganhou o primeiro pedaço? E qual a primeira vez na vida em que se sentiu "de segunda"?

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Roupas para despistar assaltantes




Vi essas criações da designer japonesa Aya Tsukioka dia desses em um outro blog e achei absolutamente de primeira. Não são geniais? Nossa, quero muito essa bolsa que vira tampa de bueiro... Perfeita para São Paulo!

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Um nome pra lá de quinta!

Estive ontem em Osasco para gravar uma pauta e me deparei com essa "loja de oportunidades" chamada Galinha Morta. Fiquei perplexa com o nome! Onde já se viu? Que péssimo gosto! Que morbidez! Não é nem de segunda, é de quinta! Na hora em que dei de cara com a fachada, estava acompanhada de duas amigas, e ambas já conheciam o tal estabelecimento - assim, "de ouvir falar", sabe? Pois bem, foi aí que descobri que a tal rede Galinha Morta é um clássico, só eu não conhecia! Vende bolsas, cintos e sapatos, tudo bem baratinho. Fiquei lamentando horrores por não ter tido tempo para entrar e questionar os funcionários sobre a escolha do nome mega esquisito. Queria teorias! Afinal, o que uma galinha tem a ver com produtos como sapatos e cintos? Deve haver alguma explicação! O pior é que a galinha estampada na fachada é toda "faceira" (como diz minha amiga Elisa); tem cílios enormes e uma super cara de safada. Não parece nem um pouquinho morta - muito pelo contrário... O resultado de tudo isso é que fui dormir ontem tentando formular alguma teoria. Alguém poderia me ajudar?
PS: Faço absoluta questã (!) de pedir desculpas pelo silêncio deste blog nos últimos dias. Eu e Rosita sentamos ontem à noite e reafirmamos o compromisso de sermos mais "de primeira" no quesito "atualizações". Caso contrário, vamos ter que abandonar nosso título de "Garotas de Segunda" e nos inspirar no nome da lojinha acima... e isso nós definitivamente não queremos! De jeito nenhum!