quinta-feira, 25 de junho de 2009

Um astro de primeira

Por mais que tenha tido uma vida marcada por escândalos de segunda, ele definitivamente foi um astro de primeira. Aqui vai a homenagem das garotas de segunda ao "rei do pop" Michael Jackson que, ao que tudo indica, hoje passou pro lado de lá. Essa música aí do vídeo é uma das minhas preferidas. Qual é a sua?

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Viva São João!


Quentão, vinho quente, pipoca, paçoca, canjica: cuidamos para que nenhuma delícia típica faltasse na mini-festinha junina que fizemos aqui em casa no último sábado. Céu azul, temperatura amena, casa arrumada; quase tudo estava nos trinques, só faltavam umas bandeirinhas espalhadas pelos cômodos (afinal festa junina de verdade, mesmo que seja beeeem pequenina, tem que ter bandeirinha). Pois bem, quando abrimos a porta para iniciar nossa peregrinação (em cima da hora, claro!) rumo aos enfeites juninos, demos de cara com o vizinho da frente pendurando um monte de bandeirolas coloridas pela rua. Foi aí que descobrimos que não seríamos as únicas a tumultuar a noite de sábado em nossa pacata vila. Perguntamos o nome da loja em que nossos rivais (digo, vizinhos) encontraram os enfeites, comentamos sobre a coincidência de nossas festinhas, sorrimos civilizadamente e seguimos para a Dudu Tudo Para Festas. Quando chegamos, eis a surpresa: nada de bandeirinhas. "Acabaram de comprar os últimos pacotes", foi o que a atendente nos disse. "Tudo culpa dos vizinhos", foi o que concluímos. E o resultado é que essa tal "coincidência" acabou nos obrigando a literalmente "bater perna" por todo o bairro atrás das benditas bandeirolas. Depois de muito rodarmos e quase perdermos as esperanças, finalmente encontramos nosso objeto do desejo: bandeiras de retalhos, a 8 reais o metro. "Manda logo 8 metros", dissemos, afobadas. E voltamos satisfeitas, saltitantes e esbaforidas para finalizar as arrumações em nosso lar junino. Às seis da tarde, hora marcada no convite, estávamos prontas, sentadas no sofá e aguardando pelos primeiros convidados. Seis e meia, sete, sete e meia, oito e nada; enquanto isso, a festinha da casa da frente bombava. Às oito e meia, a coisa ficou cômica: desesperadas com o vazio total do lado de cá, ficamos penduradas como duas perfeitas caipiras na janela contemplando o sucesso do lado de lá (teve até quadrilha no meio da rua!). Só lá pelas nove da noite é que fomos salvas pelo gongo, com a chegada dos primeiros convidados. Em seguida, claro, a coisa fluiu, e pouco tempo depois a casinha já estava cheia de gente de primeira. Ufa! O mais engraçado disso tudo foi que no final das contas, as duas festas acabaram praticamente virando uma só: vários de lá vieram pra cá, e vice-e-versa. Gostoso, né? Nem parece coisa de uma cidade tão grande como São Paulo! Por alguns instantes, me senti como se estivesse em uma cidadezinha pequenina, daquelas bem interioranas, disputando com o vizinho pra ver quem faz o melhor arraial. E você, também tem alguma história junina divertida para contar? 

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Videntes do truque


Uma vela de quatro quilos incomoda muita gente. Duas velas de quatro quilos incomodam-incomodam muito mais. Lembro dessa musiquinha infame dentro do metrô, enquanto carrego as tais velas, embaladas em papel rosa-pardo. Pesadas como bebês (gêmeos!), elas ainda medem meio metro cada e atraem olhares curiosos dos passageiros. Sigo para a Vila Madalena. De volta, enfim, para o meu planeta. Depois de uma peregrinação pelo Largo São Bento, no centrão de São Paulo. Depois de dez andares em um prédio caindo aos pedaços, em busca de um conselho da "Astro-vidente Priscila*”, uma das tantas que prometem "amarrar" casais. Com "100% de garantia" ou "Pagamento Após o Resultado".
Priscila não cobra consulta. "Meu lema é caridade", diz ela, nos classificados de uma revista semanal. Quando ligo para marcar hora, a moça da "Central de Atendimento" me pede que leve um alimento não-perecível. Saco um óleo Liza de girassol da despensa e lá vou. Volto, duas consultas depois, com as velas gigantes (a R$ 50 cada) e uma tarefa: "Tome um banho de sabonete azul." Achei bonitinha essa parte. Já viu quantos sabonetes azuis existem na prateleira do supermercado? Eu nunca tinha reparado. Gostei do tom do Phebo. Turquesa.
Exausta, de repente me dou conta: Meu Deus, e se isso tudo fosse verdade? Se eu fosse mesmo Rosana, uma mulher desesperada para salvar seu casamento em crise? Rosana, a personagem que criei para visitar as videntes, é uma publicitária que desconfia que seu marido tem outra. Ela está disposta a tudo para "amarrar" seu amor. E as videntes não poupam esforços nem verbo.
Joana*, a mais dramática delas, joga os búzios e me diz: “Uma mulher enterrou o nome do seu marido debaixo da terra, num cemitério, para ele ficar frio com você como um defunto”. Medo! Nas cartas ou nos Búzios, o diagnóstico é sempre o mesmo: sim, ele tem outra. Uma mulher teria feito um "trabalho espiritual" contra mim (vulgo, macumba). E se eu não agir rápido, se não cortar o tal trabalho, ele vai me deixar!

Quer saber como acaba essa história? Leia aqui, na revista TPM desse mês. Na minha primeira e feliz colaboração para a revista (que também é de primeira!), eu conto a saga na reportagem "Armação dos Búzios". Fui em cinco videntes, dessas que colocam anúncios em classsificados e faixas na rua prometendo o impossível: amarrar um homem "com 100% de garantia"! O texto acima foi um dos começos que imaginei para a matéria, que à medida em que fui escrevendo foi se transformando, até ficar como está. Mas o rascunho ficou, e aproveito aqui para fazer meu "comercial".
Putz, para quem estava quietinha, falei demais!
E, você, já consultou uma vidente? Ela era de verdade ou do truque?

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Xixi ecologicamente correto


Você faz xixi no banho? Não? Tem certeza? Pois bem, então segundo dados da S.O.S. Mata Atlântica, você faz parte de uma minoria. É isso mesmo, de acordo com a ONG ambiental, 73% das pessoas aproveitam o momento "chuveirada" para também fazerem aquele xixizinho básico - e, com isso, consciente ou inconscientemente, deixam de desperdiçar 12 litros de água por dia. Tudo porque não apertam uma descarga. Se a pessoa toma dois banhos diários então, a economia é de 24 litros, olha que maravilha! Pois bem, diante desta descoberta espantosa de que a grande maioria das pessoas faz seu xixizinho no box, a S.O.S. Mata Atlântica resolveu criar uma campanha para convencer os outros 27% de que urinar no chuveiro é legal. Tem até site: www.xixinobanho.org.br! Lá, além de inúmeros dados sobre o desperdício de água, também há orientações sobre os cuidados que todo mundo deve ter para não acabar contaminando outras pessoas com as toxinas de seu xixi (é, é isso mesmo, o certo é urinar logo no comecinho do banho, pra que depois a água limpe a área, hmm, digamos assim, "mijada"). Olha, eu caí na gargalhada quando soube desta campanha. Sim, a causa é de primeira, maravilhosa; a idéia é absolutamente inusitada e engraçada, mas essa coisa de xixi no banho não me agrada não - até porque aqui em casa o box, na verdade, é uma banheira bem branquinha. Eu fiquei espantada mesmo foi com esses dados... Verdade que 73% das pessoas fazem xixi enquanto estão no chuveiro? Será? O que você acha?

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Sem sinal


De tempos em tempos, a vida fica confusa. Parece que tudo sai do lugar. É o dia que fica mais curto, é a noite que fica longa demais; é o chefe que se torna mais exigente, a saúde que não colabora, o ladrão que arromba o carro, o frio que quase congela, a grana que fica curta, a vitamina que não faz efeito, o corpo que não reage, a vida que fica sem graça. A sensação é a de estar vivendo numa segunda-feira interminável, insuperável e insuportável. Nessas fases, o melhor a fazer é silenciar e continuar caminhando. Já passou por isso? Pois bem, nós, garotas de segunda, andamos assim, meio caladas - eu, mais ainda. Mas agora estou de volta. Foi só uma fase turbulenta; só tempestade, daquelas bem cinzas e barulhentas. Passou. Ufa... Será que a história da calmaria depois é verdadeira? Juro: tô de dedinhos cruzados!

terça-feira, 2 de junho de 2009

Lei de primeira



Sobre o acidente da Air France... Ontem, no didático Jornal Nacional, soube que uma lei na França proibe que sejam divulgados os nomes dos mortos em acidentes aéreos. A empresa informa apenas os familiares, e cabe a eles, se assim desejarem, informar amigos ou quem quer que seja. Me pareceu algo civilizado. Afinal, quando se perde alguém por qualquer outro motivo, não é assim? Por que os familiares precisam, além de lidar com uma dor imensa, ter de conviver com a imprensa inteira colocando fotos, históricos e nomes de seus parentes nos jornais? Por aqui, a lista está publicada desde ontem e é inevitável ler os nomes, para saber se há algum conhecido, o que facilita também o trabalho dos jornalistas, que a essa hora devem estar sendo pilhados pelos chefes para correr atrás das historias dramáticas, em detalhes. Obviamente que histórias seriam cavadas mesmo se a lista não fosse divulgada oficialmente. Mas proteger os nomes seria mais coerente e menos sensacionalista. Acho que essa lei francesa deveria vingar por aqui também. Luto é coisa de família. E a família é quem decide com quem quer compartilhar sua dor. O que vocês acham?

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Camomila para perfumar a segunda-feira




Segunda-feira braba. Dia 1. Acidente de avião pesado no ar...
Ontem, relendo "A casa da Bruxa", da Márcia Frazão (ed. Planeta), encontrei esse "ritual" de segunda-feira que cabe bem aqui no blog. Até porque fala de um jeito de mudar o (mau) humor que domina o dia... Olhe só:

"A segunda-feira é planetariamente consagrada à Lua, o astro que nos fornece a evolução espiritual. Talvez por estarmos tão agarrados à concretude da existência e por consideramos o espírito como somente mais um acessório, tememos inconscientemente a sgunda-feira e nos preparamos para ela com mau humor. E, quando iniciamos a semana com tal sentimento, traçamos na tela de nossa vida um desenho mal-acabado e com cores sombrias. Experimente mudar as linhas e as tonalidades desse desenho, fazendo da segunda-feira um dia de reflexão e exaltação, e aromatizando sua sala, ou a casa inteira, com um desses óleos aromáticos: Cânfora, Limão, Jasmim, Camomila, Artemísia."

Para quem não tem óleos, vale também o incenso.

Tenham todos uma ótima segunda-feira (dentro do possível)...