sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Tudo por uma pitanga!

Sabe aquela coisa de escolher as cores das paredes, combinar os móveis e decorar a casa nova para uma vida 100% feliz? Pois bem, tenho vivido um conto de fada às avessas. Isso porque no lugar do príncipe encantado está a minha amiga Elisa, nova companheira de lar. Combinamos em praticamente tudo – dos gostos aos desgostos -, e compartilhamos de um momento particularmente especial e rico da fase pré-30. Enfim, alugamos uma casinha fofa, numa vilinha linda (o que é melhor, pertinho da Rô!), e resolvemos fazer algumas pequenas “reforminhas básicas” na semana passada, antes da chegada da mudança. Na primeira ida ao Leroy Merlin (foram dezenas, claro!), ao invés de irmos diretamente à seção de fios elétricos, a prioridade, lá fomos nós para o setor de decoração. “Ai, que cortina linda, vai ficar uma belezinha com a parede cor de pitanga madura!”. Pum, e joga no carrinho! Ah, mulheres! Duas então, meu Deus!... Dias depois, passeando pela Vila Madalena, vimos um abajour que também ficava “uma belezinha com a parede cor de pitanga madura”. E pum outra vez, lá se foi o abajour pro carrinho, lá se foi o nosso dindim, e VIVA O CARTÃO DE CRÉDITO! O resultado é que agora estamos, as duas, sem um centavinho na carteira. Tudo por causa da bendita parede cor de pitanga madura. Depois dessa experiência, passei a refletir sobre como o quesito “bolso” deve ser complicado para um casal de mulheres. Porque nós temos que admitir: adoramos uma firula de primeira! E são eles, os moçoilos, que costumam nos obrigar a dar aquela pisada no freio na hora das insanidades financeiras... Ou você acha que um homem faria tudo por uma parede colorida? Eu, sinceramente, acho que os rapazes perdem a cabeça por pouquíssimas coisas. Trabalho, hmmm, talvez... Mas por uma pitanga... Du-vi-de-o-dó! Ahhhh, não se fazem mais homens como antigamente...

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Chique de última


Ao dar um presente, de certa forma a gente interpreta quem o recebe e se revela um pouco também. Tem quem seja pão-duro ou só dê presente xoxo. E isso nem sempre tem a ver com o preço do recuerdo. Já ganhei coisas mínimas, como uma caixinha de seda ou uma presilha de cabelo, mas num pacotinho cheio de charme e carinho. A gente nota logo quem economizou ou não se importou com o mimo. Pior ainda quem pode dar presente bom, mas só pensa em si, e se revela mesquinho na escolha. Uma coisa que acho de última, por exemplo, é comprar papel higiênico maciozinho para si mesma e papel-lixa para a empregada. Gente assim vai arder no fogo do inferno! Se não tem grana para papel bom, que todos usem do mesmo. Mas, escuta essa: uma amiga me contou que, há uns dez anos, numa reunião na casa dela, uma moça metida a chique, toda de roupa de seda, chegou trazendo um vinho Chalise. Sim, aquele que não dá para usar nem em risotto! Que na quitanda perto de casa custa R$5.90, isso porque o preço é superfaturado. Bom, diz que a moça chegou abafando com o tal Chalise. Tinto!!!(Argh) Minha amiga, que na época não conhecia nada de vinhos, achou o nome do vinho lindo (e não é que soa chique mesmo?), até provar do vinagre. E sacar a alma de quinta da amiga. Roupa de seda e Chalise? Ninguém merece. E quem quiser que conte outra...

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Três palabras

Ai, meu Deus. É nesse blog que eu me revelo! Lá vai mais uma do meu lado brega-latino. Tania Libertad (cantante peruana radicada no México) y Ricardo Cocciante (um clássico italiano), em:

- São três palabras, solamente, mis angustias... y essas palabras son... como me gustas! (a letra é linda!)

Feliz segunda-feira!
Te gusta?!

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Cadê a Letícia?!


Uma das promessas desse blog (que ainda pretendemos cumprir com mais dedicação) é "denunciar" lugares tidos como de primeira, mas que se mostram de segunda. E vice-versa: falar das boas qualidades de botecos e do lado B da vida, quando se revelam classe A. Pois aconteceu comigo, no último dia 20, dia da posse do Obama, uma infeliz experiência na padaria Letícia da rua Natingui. Quem mora em São Paulo bem deve conhecer essa rede de panificadoras com várias unidades na zona oeste--tem também uma na Heitor Penteado e outra na Cerro Corá, falando apenas das que eu já frequentei. Os pães, doces e lanches da Letícia são deliciosos, não se pode negar. Mas o atendimento, quanta diferença... Naquele dia, entrei e dei com um telão transmitindo a posse do Obama. Pensei, que bom, vou almoçar e acompanhar tudo por aqui. Mas, a partir do momento que entrei ali, eu virei a mulher invisível. Sentei numa mesinha, cinco minutos, a mesa molhada, nem cardápio nem paninho nem nada. Ok, o movimento era grande, levantei, fui até o balcão e pedi um cardápio. "Consegui" o de lanches com um atendente que mal me olhou. Mas o cardápio de almoço era outro, ele me disse que a garçonete levaria até a mesa. Passei mais dez minutos de invisibilidade na mesinha, me distraindo com o red carpet da posse do Obama. Pedi, então, o cardápio do vizinho. Decidi em pensamento por uma salada, e mais cinco minutos... "Posso fazer o pedido aqui no balcão?", perguntei ao mesmo moço que tinha me dado um dos cardápios. "Não, espere mais um pouco que a moça vai lá". Ah, vai. Ela finalmente me viu, mas foi anotar o pedido de outra mesa. Cansei. Levantei e fui! Acabei no McDonalds, contribuindo para a melhoria da crise dos EUA. Não sei se vocês já foram a Letícia e têm boas lembranças. Eu já frequentei as três unidades, e essa não foi a primeira vez em que saí P da vida. Sempre tenho dificuldade em pedir, e os atendentes são os mais mau-humorados do planeta (exceto uma, a Rose, que era da Letícia da Heitor, mas saiu de lá, vai ver porque sorria demais). Agora estou com trauma da Letícia. Aliás, quem é a Letícia? Cadê a Letícia?! Ela que abra o olho. De que adianta um pãozinho gostoso se o atendimento é de quinta?

ps: E você, já sofreu em algum lugar "de primeira"? Mande seu desabafo para a gente!

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Plim, plim!


Chega de Flora, chega de Maysa: minhas noites agora são só minhas. Eu já não aguentava mais o compromisso de ter que assistir aos capítulos finais de A Favorita e depois ainda ter que esperar aquele lixo do Big Brother Brasil acabar para poder acompanhar as loucuras da cantora cujo mundo vivia caindo. Tenho esse problema de não conseguir ser “mais ou menos”: no caso da televisão, por exemplo, ou não assisto nada, ou me vicio não só na novela das oito (geralmente na reta final, quando a trama está bem mais emocionante) como também na minissérie que começa sóóóó tardão. Posso estar caindo de sono, mas não vou dormir enquanto o capítulo não termina. E quando pinta algum programinha noturno irresistível, é óbvio que vou, mas confesso que fico com uma pontinha de dor no coração. Não é pavoroso - ou melhor, vergonhoso? Eu acho essa coisa de ser muito viciada em um programa de televisão - seja novela, minissérie ou seriado (sobretudo da TV aberta) - uma coisa bem de segunda. “Ai amiga, hoje não posso sair pra não perder o primeiro beijo da mocinha com o mocinho”... Uó, vai! Mas enfim, quem não tem seu lado B na vida? Eu cada vez mais – principalmente depois deste blog – passei a me sentir cada vez mais tranquila em assumir minhas “segundices”. E nas últimas semanas vivia dizendo para as minhas amigas que até poderíamos, sim, sair para um chope – mas desde que ou chegássemos antes da Maysa (a prioridade noturna) ou houvesse uma televisão no estabelecimento. E você, o que achou do final da novela? E da Maysa? Também está torcendo para que a Globo resolva mesmo filmar a vida da Elis, outra diva polêmica que também adorava um uísque (entre otras cositas más) e também foi vítima das garras do duvidoso Ronaldo Bôscoli?

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Torcida desorganizada



Feliz 2009! Tô chegando, tô chegando... A Paloma perguntou sobre mudanças no post anterior, e eu digo logo que meu ano começou com uma virada radical: na volta ao trabalho, dei meia volta e me desliguei da Marie Claire, revista em que eu trabalhava há 10 anos. 10 anos está de bom tamanho, não? Foi um ciclo bacana de aprendizado e crescimento. Das revistas "femininas", considero a Marie Claire ainda entre as mais. Saio leve e com uma bagagem interessante. Escrevi todas as reportagens e entrevistas que quis. E que não quis também (rs). No primeiro dia fiquei um pouco passada, mas depois fui acordando cada dia melhor... Era um desejo que começou inconsciente, à essa altura já era consciente, e o Universo me atendeu. Por enquanto, me dedico ao dolce far niente, nada mais. A vida precisa de pausas. Meu único medo é que me afunde cada vez mais num vício incontrolável que começou há dois meses. Não sei mais o que fazer. Quem sabe vocês me ajudem, porque a droga é pesada...
Tudo começou numa reunião inocente na casa de amigos. Entre uma cervejinha e outra, me ofereceram e eu aceitei. Desde aquela noite não vivo mais sem o salgadinho Torcida Pimenta Mexicana! Agora que tenho os dias livres, e com esse calor, os fins de tarde se tornam intoleráveis sem uma cerveja gelada. E quase sempre acompanhada de uma dose de Torcida. O pior é que a droga é difícil de encontrar. Até agora, só encontrei o salgadinho em camelôs e mercadinhos de segunda. O fabricante é uma empresa chamada Lucky, que nem site tem. Mas vale a pena entrar no submundo para encontrá-lo: o gostinho super-hiper-picante de pimenta jalapeño (hummmm!) me faz esquecer que estou ingerindo altas doses de pura fritura! Alerta: quem já era dependentes de pimenta, como eu, tem grandes chances de se entregar a esse vício. Preciso de ajuda! Já penso em fundar um grupo de "Dependentes de Torcida Pimenta Mexicana Anônimos". Alguém se interessa? Podemos incluir também outros salgadinhos e guloseimas malditas. Me conte, qual é o seu vício de segunda? Se é que existe algum vício de primeira...

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

2009 transformações!


Quem nunca sonhou em ter pó de pirilimpimpim pra prolongar em uma semaninha o período de férias? É batata: se você teve 10 dias para descansar, é no 9º que começa a relaxar de verdade. Se teve a noite inteirinha pra dormir, é nos cinco minutos antes de o despertador tocar que o sono fica mais gostoso. Foi por este motivo que eu e minha parceira Rô resolvemos aumentar em uma semaninha o nosso recesso aqui do Garotas. Afinal, esse período de troca de anos é muito corrido, convenhamos! Mal termina um e já começa o outro; é festa pra cá, festa pra lá, tim tim aqui, tim tim ali, tim tim acolá... Muita informação! Sem contar que 2009 mal começou e já entrou de sola... Eu, por exemplo, já estou de mudança marcada. Pois é, na semana entre Natal e Ano Novo, encontrei uma casinha fofa em uma vila, e na primeira segunda-feira de 2009 comecei a me estapear (no sentido figurado, obviamente) na imobiliária com outros vários interessados no imóvel. Gente, foi um deus nos acuda! Fiquei dias e dias pendurada no telefone, discutindo com as moças da tal imobiliária, negociando, barganhando, etc e tal. Pudera: casa, em São Paulo, vale mais do que ouro puro - em uma vila, então, nem se fala. Então confesso que foi difícil - mas o meu primeiro desafio do ano foi vencido! Agora, tô na etapa da preguiça: tanta coisa pra encaixotar!... Mas sei que logo, logo vem a fase da ansiedade, depois a da euforia... De qualquer maneira, estou muito feliz com esta primeira mudança de 2009. Primeiro porque vou mudar de ares. Segundo porque serei praticamente vizinha da minha parceira Rô (que delícia!). Terceiro porque vou dividir a casa com uma amiga muito, muito especial. E por último, porque poderei cuidar do jardim, tomar banho de chuva no quintal, andar descalça pela casa, ter bichanos e ser muito, muito feliz...

E você, já tem novidades de primeira em 2009? Conte aqui pra gente!