quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Tan tan tan tan

Sabe o que é mais legal de época de eleição? Que a gente tem assunto de sobra. Pudera, afinal nós, 'cidadões' - como disse o super-dotado Kid Bengala, outro candidato hilário, num vídeo que vi no site do Estadão - somos obrigados a ver todos os dias, por quase dois meses, figuras e campanhas de segunda pra baixo... Por exemplo, vocês já viram o filho falso do Enéas? Gente, dá só um look... Barba, óculos, bordão, cara-de-pau, tudo igual. O único detalhe é que o pai não é o Enéas Carneiro, é outro. Fala sério, é ou não é o fim de tudo o que acabou?

terça-feira, 26 de agosto de 2008

Até tu, Bubbaloo?


Venho por meio desse post informar que a goma de mascar Bubbaloo não é mais a mesma. Movida por lembranças da adolescência, comprei na lanchonete um tubinho de quatro unidades do novo formato do Bubbaloo. Sabor menta. Queria mordê-lo e sentir aquele caldinho que vem dentro. Queria me sentir com 12 anos, no banco de trás do carro, meu pai me levando para a escola, e nada para pensar, além de mastigar meu chiclete e sonhar... Rasguei, então, o tubinho (também é difícil de abrir). Que decepção! O caldinho do Bubbaloo diminuiu! Pelo menos nessa versão de 14,8 gr, vem tão pouco que não dá o mesmo barato. Era um chiclete de primeira, agora de segunda. E não é só o Bubbaloo: por que as coisas tem a tendência a aumentar de preço e diminuir de tamanho ou perder qualidade? Acontece com o pão de queijo da esquina, com o suco da padaria... Você conhece outro produto que era de primeira e anda meio de segunda? Conta pra gente! Vamos testar e protestar! Como assim, Bubbaloo sem caldinho?! Onde já se viu?!...

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Perdas e ganhos



Para quem tem um rebento, um sobrinho fofo, um afilhadinho, e quer um programinha legal amanhã à tarde, fica aqui uma dica: na Livraria da Vila da Fradique vai rolar o lançamento de "O Amigo Imaginário", primeiro livro de Alessandra Bourdot e do selo "Toquinha", ambos filhos (a autora, e o selo) da querida Isolda. O tema do livro não é fácil: como falar de morte com crianças? Existe vida depois da morte? A história de Pedro, de 7 anos, que perde o irmão mais velho e cria um amigo imaginário, como forma de lidar com a perda, trata do assunto com uma linguagem simples e sensível. O lançamento acontece às 15h, com contação de histórias e coquetel infantil (brigadeiro e guaraná, humm!). Vai lá: Rua Fradique Coutinho, 915, Vila Madalena.

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Mallandro é malandro e mané é mané


Segunda passada, antes de encarar a cerveja sem álcool, sem graça e sem gelo do Filial, eu e Rô vimos esta super celebridade da foto na pré-estréia do filme Os Desafinados, em São Paulo, que foi realizada no Unibanco ArtePlex e estava absolutamente abarrotada de globais e ex-globais de todos os tipos (de primeira, de segunda e de quinta). Ontem li na coluna da Mônica Bérgamo da Folha que o malandro (digo, Mallandro), ao invés de ficar fazendo caras e bocas para os trocentos fotógrafos presentes no evento, aproveitou para fazer campanha (já que pleiteia uma boquinha na Câmara Municipal) e distribuir santinhos com o slogan "São Paulo + justo é São Paulo + alegre". Pena que não peguei um, senão faria questão de postá-lo aqui para dividir esta relíquia mega de segunda com vocês...

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Movimento "geladeira própria para as cervejas caretas"


Na última segunda-feira, eu e minha parceira comemoramos quando nos demos conta de que estávamos mais uma vez encarando juntas o árduo desafio de encontrar um bar aberto à uma da manhã, numa segunda-feira (ok, já era terça), na Vila Madalena. Depois de algumas tentativas frustradas, fomos praticamente obrigadas a apelar para o bom e velho Filial – pois no dia em que este estiver fechado, aí sim é sinal de que o mundo da boemia está realmente perdido. Encontramos uma mesa com facilidade, o que antes da lei seca era impossível de acontecer, mesmo numa segunda (ou terça, que seja!), e sentamos à espera do garçom. Quando ele chegou para anotar nossos pedidos, a Rô perguntou se a cerveja sem álcool do bar estava gelada, e o senhor muito honestamente respondeu “mais ou menos”. Minutos depois, voltou com uma garrafa de Liber ABSOLUTAMENTE QUENTE (tipo fora da geladeira mesmo), justificando que as “cervejas caretas” ficam na mesma geladeira abarrotada dos refrigerantes, e por este motivo não gelam muito. Agora me diz, além de termos que engolir o sapo de não poder beber sequer um choppinho quando estamos ao volante, somos obrigados também a engolir cervejas sem álcool a 23ºC? É isso?

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Ando com minha cabeça já pelas tabelas


Coisas estranhas vêm me acontecendo. Há algumas semanas, tranquei a porta do carro com a chave dentro. Terça-feira retrasada simplesmente esqueci de aparecer na terapia, e só fui me lembrar do compromisso perdido umas cinco horas depois (Freud explica?). Ontem, pasmem!, o feito do carro se repetiu. Travei a porta com a chave dentro, mais uma vez. Os moços que trabalham no estacionamento em frente ao meu prédio não acreditaram, bem como a atendente da companhia de seguros, que fez questão de perguntar “mas a senhora fez a mesma solicitação de chaveiro há algumas semanas, não é?”, e eu “sim, sim, querida, possuo uma esplêndida capacidade de reproduzir cagadas astronômicas”. Enfim, sabe aquelas fases em que todo dia parece uma segunda-feira de quinta? Pois bem, andei assim (vou usar o verbo no passado pra ver se ajuda a fechar o ciclo). Me senti exatamente como o personagem do Bill Murray naquele filme do dia da marmota, o Feitiço do Tempo (Groundhog day) – quem assistiu entenderá a foto que escolhi para ilustrar este post. Mas agora, aproveitando a carona desta segunda-feira que chega ao fim, me despeço sem nenhuma dor no coração do inferno astral insistente e pegajoso, que quase me deixou maluca. E aguardo, ansiosa, pelo merecido final feliz.

sexta-feira, 15 de agosto de 2008

Cinderela moderna



Se tem uma coisa de primeira, sexy no último, é esse sapato de solado vermelho, criado pelo francês Christian Louboutin. E olha só o que o designer diz na revista Elle de junho, quando a repórter pergunta quantos sapatos uma garota deve ter: "Sete, como os sete pecados capitais. Um para se divertir, um para flertar, um para trabalhar, um para escapar, um para o sexo, um par sempre novo e um de que não se goste mais. É bom ter algo de que não se gosta. Isso vai contra a idéia de que é preciso estar perfeitamente bem-vestida o tempo todo." É uma idéia. Fiquei a fim de dar uma limpa na minha sapataria: pensando bem, é de quinta ter sapatos demais, sem contar que sapato parado deve empatar a vida (essa eu inventei agora). De repente, faço como uma amiga que, inspirada pelo meu post sobre brechós virtuais, criou o seu, o Fashion's Vintage . Eu mesma já arrematei umas peças de primeira. E você, Cinderela? Quandos pares de sapatos tem no armário? Seria capaz de seguir o conselho de monsieur Louboutin?

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

Vergonha alheia


Minha televisão costuma ficar no mute. É mania; eu chego em casa, coloco uma música bem bacana e puf, ligo a TV. Como tenho o pacote mais pobrezinho da NET, realmente há pouquíssimas opções interessantes pra assistir (pra não dizer nenhuma). Ontem, porém, resolvi sentar no sofá e zapear em busca de alguma coisa que prestasse, bem no pique 'a esperança é a última que morre'. Estava com as pernas absolutamente moídas graças a uma aula empolgada de spinning 'bye-bye-culpa-pós-férias-regadas-a-vinhos-e-massas' que havia encarado no dia anterior, então de fato não havia mais nada a fazer senão repousar e coçar depois de passar o dia andando pra lá e pra cá feito uma pata e aguentando diversas piadinhas no trabalho. Sendo assim, cheguei ao meu lar, doce lar e comecei a dura jornada com o controle remoto: Donatela comendo o pão que o diabo amassou na prisão e Flora mordendo a boca de Dódi (ai, que lama!!!); Luciana Gimenez cantando e dançando com o Double You (lembra dessa banda de quinta? Os caras cantavam aquela música Please don’t go e eram famosos quando eu tinha uns 12 anos de idade); mulher de pernas escancaradas, parindo e gritando para a câmera do Discovery Home&Health... Por último, aqueles diálogos patéticos e artificiais da novela da Record, cheia de ex-globais e atuais mutantes... Juro, depois dessa zapeada de quinta, minha vontade era a de enfiar a cabeça num saco, num buraco, sei lá. Porque sinto muita vergonha alheia quando assisto TV. Chego a fazer caretas sozinha e a mudar de canal rapidinho quando a coisa fica feia demais. Você também é assim? Me conte, o que te faz sentir esse negócio de segunda chamado vergonha alheia?

terça-feira, 12 de agosto de 2008

El Rincón de los Canallas


Sou a favor da lei seca, com um mínimo e tolerância. Um choppe, uma taça de vinho, enfim, uma porcentagem de álcool saudável, que não coloque em risco a vida de ninguém. Tudo ou nada, nesse caso, é muito. Mas esse papo de bar da Paloma (post abaixo) me fez lembrar, sei lá por que, de uma noitada regada a pisco num dos lugares mais Kitsch que eu já fui na vida. O El Rincón de los Canallas, em Santiago, no Chile. A entrada mais parece uma borracharia, mas quem tiver coragem de tocar a campainha vai conhecer um pedaço da alma do Chile: a casa do socialista Victor Painemal, que ainda atende a porta em pessoa, foi um refúgio dos "canalhas" (como Pinochet chamava seus opositores) durante a ditadura. Ainta hoje é preciso chegar lá com uma "senha". Antes de abrir a porta, te peguntam: "¿Quien vive canalla?", e a resposta certa é: "Chile Libre!". Do contrário, a porta não se abre. Lá dentro, mesas de fórmica vermelha, paredes forradas de bilhetes e pôsters, pratos batizados de "atentado" e "guerrillero", e uma dupla de música típica embalam os clientes, gente do mundo todo, que deixa ali o seu recado, a sua utopia, ainda que tardia. Pena que, procurando uma foto para ilustrar esse post, soube que o boom imobiliário no centro de Santiago vai derrubar o prédio onde fica o Rincón de Los Canallas, em questão de meses. Então, quem for ao Chile, corra, porque El Rincón está com os dias contados... Vai lá: San Diego 379 - B, Santiago, www.canallas.cl. E o seu lugar mais kitsch, qual foi?

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Sobre fuscas e vinhos


Adoro fusquinhas, e não é de hoje que cultivo o sonho de adquirir um na cor vinho. Lindo, estiloso, charmoso... Tudo de bom! A questão é que, apesar de ser considerado um carro de segunda por muita gente, o danado vale ouro (isto é, se o comprador quiser ser dono de um automóvel não só bonito, mas também eficiente). Um dos comentários mais engraçados depois da entrevista que dei ao Saia Justa foi justamente o de uma moça que disse ter o carrinho dos meus sonhos. Quase escrevi pra ela, mas a questão é que apesar de achar cada vez mais indispensável ter um automóvel que me leve aqui, ali e acolá, levei um choque depois de retornar de minha viagem de primeira com essa lei seca ultra-mega-power-blaster radical. Porque eu adoro fusquinhas de cor vinho, sim, mas também adoro vinhos. E cervejas. E apesar de entender a importância da nova lei, confesso que ainda não consegui sacar qual será a nova dinâmica da vida social. Táxi é caro, né gente? Então me digam, o que vocês estão fazendo? Pararam de beber, de sair de casa ou de dirigir? Os últimos eventos que freqüentei (festinhas na casa de amigos, bares, etc. e tal), foram meio esquisitos. Uns bebem, uns não bebem; uns defendem, outros protestam com copo na mão. E todo mundo fica meio inseguro na hora de ir embora. Enfim, no último fim-de-semana me peguei meio confusa, meio perdida e sem opinião formada. Será que alguém pode me ajudar?

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

Aniversário de segunda, pegadinha de primeira


Imediatamente após tomar conhecimento de que este ano meu aniversário cairia numa segunda-feira, tratei de me preparar psicologicamente. Em vão, obviamente. Já afirmei aqui no Garotas que a segunda-feira é uma pegadinha de mal-gosto, então é evidente que pensamentos positivos e demais desejos esperançosos não têm efeito algum sobre este dia de quinta. A questão, porém, é que ainda guardo aquela idéia infantil de que aniversário é dia especial, dia feliz, etc. e tal, então confesso que caí do cavalo no último dia 4. Isso porque mesmo tendo conseguido folgar no trabalho e me refugiar na terrinha natal, Campinas, simplesmente tive uma segunda-feira daquelas bem típicas, que incluiu mofada básica de duas horas na sala de espera do consultório médico, ausência de almoço por causa da correria para ir ao consultório médico, saudade arretada do namorado que está a milhas de distância, empadinha no Frango Assado em substituição ao jantar de comemoração a mais um ano de vida e carro quebrando no retorno para São Paulo. Agora me diz: alguém merece um aniversário desses? Bom, mas o que me conforta é a certeza de que paguei grande parte dos meus pecados no dia em que completei 27 primaveras, e a relativa facilidade na hora de formatar a minha cachola (graças ao meu apurado auto-diagnóstico de DDA). Em outras palavras, deletei a minha última segunda-feira, sem culpa e com alegria, pois agora só serei vítima de outro aniversário de segunda quando completar 33 anos. Até lá, tenho tempo de sobra para pensar em uma preparação psicológica de primeira.

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Garota de Segunda com Saia Justa (ufa, dever cumprido!)


PS: Eu não como (e muito menos sirvo) comida fria! E também gostaria muito de ser amiga da Mônica Waldvogel!

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

Cantinho da fofoca


E foi no blog da Valéria Martins, jornalista e amiga querida, que eu descobri o "Cantinho da Fofoca" (foto acima), um boteco da Lapa carioca, que tem a cara do Garotas de Segunda, e parece ser tudo de bom. Eu quero ir lá! O cantinho, minúsculo e cheio de badulaques (incluindo uma coleção de Topo Gigios!), oferece música boa e drinks com cachaça como "Pra lá de Bagdá" (com abacaxi e gengibre). Sem contar o nome, que é ótimo!. O post se chama "Vibrafone na rua Taylor" (o bar fica na rua Taylor, 42, Lapa, Rio de Janeiro). Vale a pena dar um pulinho no blog Pausa do Tempo e ler o texto delicioso da Valéria, que, aliás, anda inspiradíssima. Ninguém melhor do que ela, que esteve in loco, pra contar essa "fofoca". O nome, aliás, me lembrou outro lugar impagável, um salão de manicure pequenininho, em Paraty, que se chama "Cantinho da unha". Tem nome mais apropriado? E se você também tem uma dica de lugar-de-segunda-de-primeira, manda pra gente! Vamos lá conferir e postar aqui.

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

E pra Paloma nada... Tudo!!!

Gente, hoje é aniversário da Paloma!
Só podia cair numa segunda!
Vamos "dançar" um parabéns pra ela?
Muchos anos de vida, Palomita!